HISTÓRIA DE PARAZINHO

DESENVOLVIMENTO


ORIGEM DO NOME PARAZINHO

Como toda cidade constituída tem sua história e sua cultura como cita Gerúzia, (Professora da rede municipal de Parazinho). Desde sua origem até seu marco legal é indispensável reconstituir o histórico político do município. Mostrar seus aspectos sócio - econômicos, físicos e culturais.

Antes de sua municipalização, essa região era tipicamente agropecuária, vinculada ao município de João Câmara até então chamada de (Baixa Verde). Despertou o interesse de muitos trabalhadores do campo e também comerciantes. No inicio do seu desbravamento oferecia muitas oportunidades de serviço braçal e oportunidades para o comércio.

No inicio de suas atividades agropecuárias por volta de 1924, o território começava receber seus primeiros migrantes, naturalmente trabalhadores braçais e alguns poucos comerciantes.

Nesse mesmo período muitos trabalhadores da região viajavam para o estado do Pará em busca de melhores condições de vida. Como custava caro fazer este percurso ao mesmo se desenvolvia esta região, então foi quando se chamou de "Parazinho" este pedaço de chão por ser mais próximo de casa ao mesmo tempo em que oferecia também oportunidades de trabalho.

EMANCIPAÇÃO POLÍTICA

Parazinho desmembrou-se da então Baixa Verde em 01 de maio de 1962, através da Lei nº 2.573 sancionada pelo prefeito naquela época Francisco Bittencourt, ganhando a partir dessa data estatus de autonomia municipal.

Após sua emancipação política, deu-se a nomeação do primeiro prefeito da cidade de Parazinho em 12 de julho de 1962, assumindo na ocasião o cargo o senhor Francisco Domingos de Miranda. Somente em no dia 0 de outubro de 1963 realizou-se a primeira eleição do município. 

PREFEITOS DE PARAZINHO (em ordem cronológica)

Francisco Domingos de Miranda: (Nomeado) – 1º Prefeito (12/07/62 a 31/12/63);
Domingos Paulino Pereira: 2º Prefeito – primeiro prefeito eleito pelo voto direto (de 64 a 68);
Floriano Soares da Cruz: 3º Prefeito – (de 69 a 72);
Jaime Boa da Câmara: 4º Prefeito – (de 73 a 76);
Manuel Domingos de Miranda: 5º Prefeito – (de 77 a 82);
Domingos Paulino Pereira: 6º Prefeito (segundo mandato) – (de 83 a 88);
Antônio Anchieta Varela: 7º Prefeito (primeiro mandato) - (89 a 92);
José Jovino de Souza: 8º Prefeito (de 93 a 96);
Antônio Anchieta Varela: 9º Prefeito (segundo mandato) - (97 a 2000);
Antônio Anchieta Varela: 10º Prefeito (terceiro mandato) - (2001 a 2003);
Genival de Melo Martins: 11º Prefeito (primeiro mandato) – (de 2004 a 2008);
Genival de Melo Martins: 12º Prefeito – (segundo mandato) (de 2008 a 2012);
Marcos Antônio de Oliveira: 13º Prefeito – (de 2013 a 2016).

ECONOMIA

Originalmente a economia da região baseava-se na agricultura familiar com destaque na cultura comerciaria tendo seu maior interessado e investidor o senhor João Rabelo Torres, maior proprietário de terras da época. Nesse tipo de cultivo destacava-se a produção de Sisal e de Algodão usados na industrialização de fibras, tecidos, óleo e ração animal.

Em pequena escala cultivavam-se o milho, o feijão de corda (feijão branco), a mandioca entre outros produtos utilizados na cultura de subsistência praticada pelos empregados das fazendas. Quando necessário vendia parte da produção que lhes cabia para obtenção de outros produtos necessários. Também acontecia o sistema de economia solidária quando acontecia a troca de produtos entre os agricultores.
Já a pecuária era privilégio dos fazendeiros que destinavam ao comércio local produtos como: Carne, leite, manteiga e queijo.

Com o passar do tempo o funcionalismo público, a aposentadoria rural e a desapropriação de terras para os assentamentos de reforma agrária deram um avanço na economia local.

Em 2011, a realidade do município passa por uma mudança radical no panorama econômico. Com a chegada de empresas do setor de energia eólica o município passou a recolher impostos sobre serviços (ISS) gerados pelas atividades das empresas. Além de reformas estruturais, o fortalecimento do comércio local e o crescimento imobiliário garantiram a cidade estatus de grande poder econômico.

Em 2013, o processo de desenvolvimento continua de vento em polpa, (um trocadilho bem pertinente) já que estão previstos mais de 500 cataventos (geradores eólicos) para serem instalados.

EDUCAÇÃO

A primeira escola constituída foi a Escola Estadual Professor Miguel Monteiro, a instituição oferecia o ensino das séries iniciais basicamente leitura e escrita e as quatro operações da matemática.

Atualmente, Parazinho conta com as escolas:
E. E. Sen. Jessé Pinto Freire – (Ensino Médio)
E. E. Professor Miguel Monteiro – (Ensino Fundamental e EJA)
E. M. Pres. Tancredo de Almeida Neves – (Ensino Fundamental e EJA)
E. M. Alexandre Câmara – Pereiros: zona rural (Ensino Fundamental)
E. M. Professora Maria de Fátima Dantas (Fundamental do 1º ao 3º ano)
Creche Francione Dias (Educação Infantil)


LOCALIZAÇÃO E LIMITES

O município fica localizado na região do Mato Grande – microrregião do litoral norte do Rio Grande do Norte, aproximadamente 120 Km de Natal – capital do estado.

Limita-se ao norte com as cidades de Pedra Grande, São Bento do Norte e Caiçara do Norte; ao sul com a cidade de João Câmara; a leste com as cidades de Touros e São Miguel do Gostoso e a oeste coma cidade de Jandaira.

CLIMA

O clima é semiárido, quente e com variações de chuva entre os meses de março a agosto. A temperatura anual em média chaga a 26º graus centigrados. Tem vantagem de localizar-se próximo do litoral. A praia do MARCO fica a aproximadamente 18 Km e São Miguel do Gostoso a 30 Km. A vegetação típica é a caatinga modificada pela exuberante presença dos cataventos eólicos.


DADOS ESTATÍSTICOS
ÁREA TOTAL: 352 Km
POPULAÇÃO: _______
NÚMERO DE COMUNIDADES RURAIS: ________


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